A doença do Alzheimer causa a deterioração progressiva das funções cerebrais. Ela ocorre quando as células do cérebro degeneram e morrem.
Por isso, a pessoa apresenta perda de memória, de linguagem e até na habilidade de cuidar de si mesma e realizar atividades do dia a dia. É considerada a demência mais comum do mundo.
Atualmente, mais de 50 milhões de pessoas têm a doença. No Brasil, aproximadamente 2 milhões são acometidas por algum tipo de demência - sendo de 40% a 60% pelo Alzheimer. Em 2050, as estimativas apontam que 150 milhões de pessoas terão Alzheimer.
- Geralmente começa após os 60 anos, sendo mais comum após os 85. No entanto, pode afetar pessoas mais jovens, de forma precoce. A doença é irreversível e não tem cura, ou seja, após diagnóstico, a função mental declina até a morte.
- As causas para o surgimento da doença ainda não foram esclarecidas. Sabe-se que há uma predisposição genética e também que as pessoas com a doença desenvolvem duas proteínas em excesso no cérebro. Os pesquisadores acreditam que isso ocasione uma distorção na comunicação entre as células cerebrais.
- Comprometimento da memória é um dos primeiros sinais. A pessoa perde a capacidade de adquirir ou reter informações recentes. Sendo assim, passa a repetir as mesmas perguntas, esquece compromissos e perde objetos. Com a evolução da doença, pode esquecer o próprio nome e onde mora.
- Afeta o raciocínio: compromete a realização de tarefas complexas e a pessoa perde a capacidade de compreender as situações de riscos. Geralmente, não consegue mais cuidar das finanças, trabalhar e tomar decisões.
- Problemas de linguagem: afeta a compreensão de leitura e escrita. A pessoa passa a ter dificuldade em compreender as palavras e comete erros ao falar e escrever.
- Ocorrem alterações de humor, agitação, apatia, isolamento social, perda de empatia, desinibição e comportamentos obsessivos e compulsivos.
- A idade e histórico familiar são os principais fatores de risco. Mas algumas condições podem aumentar o risco, como hipertensão, diabetes e depressão. O tabagismo, o consumo excessivo de álcool e lesões traumáticas também são fatores que contribuem para o Alzheimer.
- Pesquisas apontam que aqueles com escolaridade mais avançada ou os que lidam com atividades mais complexas têm um acometimento cerebral mais leve. Nesses casos, a doença costuma progredir mais lentamente.
- Com o passar do tempo, a dependência aumenta, o que gera necessidade de apoio, supervisão e orientação para executar tarefas do dia a dia. Em estágios avançados, a pessoa precisa de ajuda para escovar os dentes, trocar de roupa, tomar banho e se alimentar.
- Logo após surgirem os lapsos de memória, é importante se consultar com um neurologista para ter um diagnóstico e começar o tratamento. Até o momento, os medicamentos e terapias oferecidas visam controlar a evolução dos sintomas e manter a qualidade de vida mais tempo.
Dá para prevenir?
É importante se manter ativo durante toda a vida para diminuir o risco. A recomendação para exercitar-se regularmente e ter uma dieta balanceada para retardar os sintomas e a progressão da doença. Além disso, é necessário exercitar a mente com atividades de aprendizado para estimular as conexões cerebrais.
Acompanhamento médico
O diagnóstico precoce da doença permite que o paciente possa preservar as funcionalidades, reduzir os sintomas comportamentais e melhorar a qualidade de vida. Pacientes que são tratados de forma tardia, tendem a precisar mais do auxílio médico e de cuidadores.
Atenção: o tratamento não reverte o quadro, ainda não há cura, mas faz com que a perda das funcionalidades sejam mais lentas, mantendo o nível estabilizado o máximo de tempo possível.
É necessário tratar o paciente e a família
A partir do diagnóstico, o cuidador do idoso que foi diagnosticado também deve ser olhado com mais carinho, pois pode ser tornar algo desgastante e fazê-lo adoecer. A doença do Alzheimer traz diversas mudanças comportamentais - conforme dito nos 10 fatos - .
Quais são os resultados esperados com o tratamento:
- Leve melhora;
- Não deterioração e estabilização da memória e perda de funcionalidade;
- Quando é tratado, gera menos custos para a família e para o sistema de saúde, pois quando não tratados, tendem a ficar internados;
- Reduz o adoecimento do cuidador e melhora a qualidade de vida;
Para cada estágio da doença ( leve, moderada e grave) há uma combinação específica de medicações. Há duas classes de medicação, são elas:
- Inibidores da Acetilcolinesterase - fase leve e moderada.
- Memantina - fase moderada e grave.
O problema dos medicamentos
Ao contrário do que você possa imaginar, menos de 10% dos pacientes têm reação negativa à medicação. O maior problema dos medicamentos são os familiares que não enxergam o efeito deles, pois a medicação não retrocede a doença, mas estabiliza-a, desacelera a perda de cognição, garantindo qualidade de vida e diminuição dos sintomas. É diferente comparado a analgesicos ou antibioticos, que diminuem a dor de cabeça ou inflamação.
Os familiares por não compreender como a medicação funciona, acabam abandonando o tratamento. Mais de 40% dos pacientes abandonam o tratamento após 1 ano.
Isso ocorre por causa de diversos fatores, como:
- Expectativas exageradas;
- Negação da doença;
- Não percepção dos resultados;
- Curso dos resultados é de longo prazo;
Reabilitação cognitiva
Faz parte do tratamento das fases leves e moderadas alguns tipos de exercícios os quais são chamados de Reabilitação Cognitiva, funcionando com uma fisioterapia para o cérebro, treinando os neurônios a fazerem novas conexões e ficarem mais espertos e preservando a cognição existente do paciente.
Cuidado que aproxima
Vimos ao decorrer deste artigo que o tratamento do Alzheimer é repleto de cuidados, tanto com alimentação, doenças correlatas, medicamentos, reabilitação cognitiva e atenção aos cuidadores. Sabemos que muitos convênios por aí cobram um absurdo para dar cobertura ao idoso ou a pacientes com doenças pré-existentes.
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