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10 fatos sobre o alzheimer e tudo que você precisa saber

10 fatos sobre o alzheimer e tudo que você precisa saber Destaque

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A doença do Alzheimer causa a deterioração progressiva das funções cerebrais. Ela ocorre quando as células do cérebro degeneram e morrem.

Por isso, a pessoa apresenta perda de memória, de linguagem e até na habilidade de cuidar de si mesma e realizar atividades do dia a dia. É considerada a demência mais comum do mundo.

Atualmente, mais de 50 milhões de pessoas têm a doença. No Brasil, aproximadamente 2 milhões são acometidas por algum tipo de demência - sendo de 40% a 60% pelo Alzheimer. Em 2050, as estimativas apontam que 150 milhões de pessoas terão Alzheimer.

  1. Geralmente começa após os 60 anos, sendo mais comum após os 85. No entanto, pode afetar pessoas mais jovens, de forma precoce. A doença é irreversível e não tem cura, ou seja, após diagnóstico, a função mental declina até a morte.
  2. As causas para o surgimento da doença ainda não foram esclarecidas. Sabe-se que há uma predisposição genética e também que as pessoas com a doença desenvolvem duas proteínas em excesso no cérebro. Os pesquisadores acreditam que isso ocasione uma distorção na comunicação entre as células cerebrais. 
  3. Comprometimento da memória é um dos primeiros sinais. A pessoa perde a capacidade de adquirir ou reter informações recentes. Sendo assim, passa a repetir as mesmas perguntas, esquece compromissos e perde objetos. Com a evolução da doença, pode esquecer o próprio nome e onde mora.
  4. Afeta o raciocínio: compromete a realização de tarefas complexas e a pessoa perde a capacidade de compreender as situações de riscos. Geralmente, não consegue mais cuidar das finanças, trabalhar e tomar decisões.
  5. Problemas de linguagem: afeta a compreensão de leitura e escrita. A pessoa passa a ter dificuldade em compreender as palavras e comete erros ao falar e escrever.
  6. Ocorrem alterações de humor, agitação, apatia, isolamento social, perda de empatia, desinibição e comportamentos obsessivos e compulsivos.
  7. A idade e histórico familiar são os principais fatores de risco. Mas algumas condições podem aumentar o risco, como hipertensão, diabetes e depressão. O tabagismo, o consumo excessivo de álcool e lesões traumáticas também são fatores que contribuem para o Alzheimer.
  8. Pesquisas apontam que aqueles com escolaridade mais avançada ou os que lidam com atividades mais complexas têm um acometimento cerebral mais leve. Nesses casos, a doença costuma progredir mais lentamente. 
  9. Com o passar do tempo, a dependência aumenta, o que gera necessidade de apoio, supervisão e orientação para executar tarefas do dia a dia. Em estágios avançados, a pessoa precisa de ajuda para escovar os dentes, trocar de roupa, tomar banho e se alimentar.
  10. Logo após surgirem os lapsos de memória, é importante se consultar com um neurologista para ter um diagnóstico e começar o tratamento. Até o momento, os medicamentos e terapias oferecidas visam controlar a evolução dos sintomas e manter a qualidade de vida mais tempo.

 

Dá para prevenir?

É importante se manter ativo durante toda a vida para diminuir o risco. A recomendação para exercitar-se regularmente e ter uma dieta balanceada para retardar os sintomas e a progressão da doença. Além disso, é necessário exercitar a mente com atividades de aprendizado para estimular as conexões cerebrais.

Acompanhamento médico

O diagnóstico precoce da doença permite que o paciente possa preservar as funcionalidades, reduzir os sintomas comportamentais e melhorar a qualidade de vida. Pacientes que são tratados de forma tardia, tendem a precisar mais do auxílio médico e de cuidadores. 

Atenção: o tratamento não reverte o quadro, ainda não há cura, mas faz com que a perda das funcionalidades sejam mais lentas, mantendo o nível estabilizado o máximo de tempo possível.

 

É necessário tratar o paciente e a família

A partir do diagnóstico, o cuidador do idoso que foi diagnosticado também deve ser olhado com mais carinho, pois pode ser tornar algo desgastante e fazê-lo adoecer. A doença do Alzheimer traz diversas mudanças comportamentais - conforme dito nos 10 fatos - .

 

Quais são os resultados esperados com o tratamento:

  • Leve melhora;
  • Não deterioração e estabilização da memória e perda de funcionalidade;
  • Quando é tratado, gera menos custos para a família e para o sistema de saúde, pois quando não tratados, tendem a ficar internados;
  • Reduz o adoecimento do cuidador e melhora a qualidade de vida;

Para cada estágio da doença ( leve, moderada e grave) há uma combinação específica de medicações. Há duas classes de medicação, são elas:

  • Inibidores da Acetilcolinesterase - fase leve e moderada.
  • Memantina - fase moderada e grave.

 

O problema dos medicamentos

Ao contrário do que você possa imaginar, menos de 10% dos pacientes têm reação negativa à medicação. O maior problema dos medicamentos são os familiares que não enxergam o efeito deles, pois a medicação não retrocede a doença, mas estabiliza-a, desacelera a perda de cognição, garantindo qualidade de vida e diminuição dos sintomas. É diferente comparado a analgesicos ou antibioticos, que diminuem a dor de cabeça ou inflamação. 

Os familiares por não compreender como a medicação funciona, acabam abandonando o tratamento. Mais de 40% dos pacientes abandonam o tratamento após 1 ano.

Isso ocorre por causa de diversos fatores, como:

  • Expectativas exageradas;
  • Negação da doença;
  • Não percepção dos resultados;
  • Curso dos resultados é de longo prazo;

 

Reabilitação cognitiva

Faz parte do tratamento das fases leves e moderadas alguns tipos de exercícios os quais são chamados de Reabilitação Cognitiva, funcionando com uma fisioterapia para o cérebro, treinando os neurônios a fazerem novas conexões e ficarem mais espertos e preservando a cognição existente do paciente. 

 

Cuidado que aproxima

Vimos ao decorrer deste artigo que o tratamento do Alzheimer é repleto de cuidados, tanto com alimentação, doenças correlatas, medicamentos, reabilitação cognitiva e atenção aos cuidadores. Sabemos que muitos convênios por aí cobram um absurdo para dar cobertura ao idoso ou a pacientes com doenças pré-existentes. 

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